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Cassio Telles 11 2017 | junho | REVISTA dA ORDEM
José Lucio Glomb Bancada
do Paraná
Juliano Breda defendeu
concessão de
OAB Paraná emitiu prazo para a
nota oficial defesa técnica
Assim que saíram as primeiras Antes das manifestações sobre o
notícias sobre a delação do empresário mérito da decisão de ingressar ou
Joesley Batista, a OAB Paraná publicou não com o pedido de impeachment,
uma nota oficial pedindo a liberação das conselheiros e presidentes de
gravações – o que depois foi deferido seccionais decidiram, por 19 votos
pelo ministro Luiz Edson Fachin –, a a 7, não acatar o pedido de Gustavo
renúncia do presidente da República e Bonini Guedes e Carlos Marun,
a aplicação integral e incondicional das advogados do presidente Michel
leis e da Constituição. Temer, para adiar em alguns dias a
deliberação, a fim de que pudessem
fazer uma defesa técnica.
Falando em nome da bancada do
Paraná, o conselheiro Cassio Telles,
apoiou o pedido dos defensores
para a concessão de prazo. “Vejo na
tribuna dois colegas solicitando à OAB
um prazo mínimo para enriquecer
o debate, para trazer suas razões, e
fico preocupado com uma deliberação
nossa no sentido de negar esse
sagrado direito de falar em nome do
cliente e de estruturar uma mínima
argumentação em favor daquele que
os constitui”, argumentou Telles.
No mesmo sentido se manifestou
o conselheiro federal Juliano Breda,
para quem a concessão de prazo à
defesa seria um imperativo ético
imposto aos conselheiros federais
para que a OAB tomasse uma das
decisões mais importantes da história
da advocacia brasileira.
Sessões históricas da OAB
17 de agosto de 1992
aprovado por unanimidade o pedido de
impeachment de Fernando Collor de Mello
18 de março de 2016
aprovado por 26 votos das 27 bancadas federais
o pedido de impeachment de Dilma Rousseff
20 de maio de 2017
aprovado por 25 votos entre 27 seccionais
o pedido de impeachment de Michel Temer